O apelo à liberdade da vadiagem

04 maio 2016


Com as diferenças de temperatura a acentuarem-se a cada dia que passa, estar dentro de casa é um refúgio em certas horas do dia.

Trabalhar com fios de lã novos e descobrir as diferenças que impõem aos trabalhos em que geralmente tenho usado algodão. A força e a personalidade da lã, bem contrária à passividade do algodão, moldam de certa forma o trabalho e é o próprio material a comandar o resultado, muito mais orgânico. Nesta parceria eu mando menos, é uma descoberta deixar-me levar pelas caracteristicas que o fio dita  no resultado das peças.


O mais parecido com ter uma casa na árvore, é ter uma a entrar pela casa.

Seguindo as indicações do Borda D'Água estamos em época de sementeiras, as pevides das abóboras guardadas para o efeito, foram esta semana para a terra.
Agora que finalmente temos um quintal à disposição faltavam as abóboras, iguais às que deixei no pátio da casa que também ficou para trás.

Desde que me lembro e durante alguns anos, ajudava a colher flores para os tapetes que cobriam os caminhos de terra batida e se faziam na aldeia por esta altura do ano.
Tenho um tapete de flores e foi a Japoneira que o fez.

Fazer dum prato de morangos frescos o principal prato do dia.

Nunca gostei de coleiras e os animais que tive nunca as usaram. Desta vez usar coleira é sinal de maior liberdade, daí a excepção. Habituado que estava a varandas, ter um quintal com muros em que a liberdade se alcança à distância dum salto, é tentador e impossível de controlar da nossa parte. A solução encontrada para o caso de se perder por entre os quintais dos vizinhos e não saber voltar, foi colocar um contacto ao pescoço, visível, já que duvido da eficácia do chip, num gato que dificilmente se deixa apanhar. 

Ter um gato que sai de casa para vaguear e por vezes volta apenas ao entardecer para comer e receber mimos, é uma realidade nova, para nós e para ele.
Sentimo-nos menos donos, ele sente-se livre.
...

A hoje música só podia ser esta. Vivam eles!
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A Primavera apela aos sentidos e com ela o amor desabrocha em variados formatos. Uma palestra com a Antropóloga Helen Fisher sobre o Amor Romântico, vale a pena ver.

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